9 de mai. de 2008

A lenda do abominável Goldfinger das fezes - Parte II - A Morte do Titã Pelo Dedo

Depois da saga de Deus e Adão, o cliente, vamos para a seqüência da história do goldfinger no mundo, iremos conhecer Midas, o maior goldfinger da história.

Tudo começou a muitos milhares de anos, Midas tinha uma agência de propaganda chamada Frígia de Pessinus, que era muito grande, era dona de grandes contas da Grécia na época, Fazia toda a parte publicitária de Esparta e Atenas.

Era uma boa agência para época, a não ser pelo seu chefe e responsável pelo planejamento, o Midas.

Como Midas era muito autoritário, seus funcionários o chamavam de Rei Midas, só que mau sabia ele que sua vida ia dar uma guinada.

Naqueles tempos, assim como em nossa época, a profissão de designer não era bem vista pela sociedade, por isso, Sileno nunca foi uma pessoa de sucesso, apesar de seus amigos importantes.

Sileno é era uma pessoa muito talentosa, só que tinha um problema com as cervejadas. Seus amigos Sátiros e Bacantes não o deixavam perder qualquer Happy Hour, por isso acabou tendo que vender seu carro popular usado, por uma asno.

Num belo dia, Sileno cambaleava pela rua depois de uma festa de metal, quando passou em frente a agência de Midas, que ainda trabalhava a todo vapor, apesar do horário avançado, devido ao dead line da campanha de Deus do Olimpo de Zeus. Vendo que seus funcionários não iriam dar conta do serviço, e muito em cima da hora pra contratar um freelencer, Midas chamou Sileno na rua, (que estava ocupado golfando).

No momento que Sileno entrou na agência, Midas percebeu que ele era um amigo de pessoas importantes e assim o contratou.

Depois de uns dias, Baco, o grande promoter da época, foi visitar seu amigo Sileno, que por sua vez disse que havia sido contratado por Midas.

Baco foi a Agência de Midas e foi dar-lhe os parabéns por sua caridade e ofertou um presente, que seria da escolha de Midas, que por sua vez, nem pestanejou, e lançou seu pedido:

"Quero que todas as artes dos designers da agência fiquem do jeito que eu quero quando eu tocar o dedo."

Baco consentiu embora pesaroso por não tiver ele feito uma escolha melhor.

Naquele instante, Midas foi ligeiro ao setor de arte, onde um de seus designers estava a fazer uma bela arte, bem limpa e funcional. Foi Midas colocar o dedinho e pronto, surgiram degradês dourados e texturas inimaginavelmente toscas.

Midas ficou muito peralta, diz que iria ficar milionário, que ia ganhar bilhões de contas e ia ser muito feliz. E realmente foi o que aconteceu, ganhou muitos clientes, mais todos de boca de favela, pedreiros, manicuras, eletricistas e demais jagunços, além de suas grandes contas serem perdidas por sua tosquice.

Desesperado, Midas ligou para o celular de Baco, e falou..
“Baco manoooo, to falindo a agência com esse meu toquinho de ouro, me ajuda cara..”

Baco resolveu toda a situação, comprou a agência por uma mixaria, colocou Sileno (já recuperado pelo AA) de diretor de arte, e nosso Midas como faxineiro, limpando toda a merda que andou fazendo.

Depois disso nunca mais dedilhou nenhum arte, bom na verdade só mais uma vez, onde ganhou orelhas de burro de Apolo, mais essa é outra história.

Um comentário:

Léo Mendonça disse...

Hahaha, muito boa essa segunda parte da saga! Continue no espírito, Jéquissom!